Silvio Santos faleceu aos 93 anos, neste sábado (17), em São Paulo, devido a uma broncopneumonia após contrair influenza (H1N1). Ele foi uma figura central no entretenimento televisivo brasileiro, principalmente como apresentador do Programa Silvio Santos, que comandou desde 1963 em várias emissoras. Além de sua carreira na TV, Silvio construiu um conglomerado bilionário, criando marcas como Jequiti, Tele Sena e Baú da Felicidade, além de ser dono das emissoras TVS e SBT.
Em 18 de julho, Silvio foi internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, para se tratar do H1N1, sendo liberado dois dias depois. No entanto, em 1º de agosto do mesmo ano, foi hospitalizado novamente. Ele faleceu às 4h50 deste sábado (17), conforme informou o hospital. O apresentador deixa sua esposa Íris Abravanel, com quem era casado desde 1978, seis filhas, 14 netos e 4 bisnetos.
Nascido como Senor Abravanel em 12 de dezembro de 1930, no Rio de Janeiro, Silvio começou sua carreira como camelô nas ruas, vendendo canetas e capas plásticas, e, posteriormente, trabalhou como locutor de rádio. Em 1954, assinou seu primeiro contrato fixo como locutor na Rádio Nacional de São Paulo e, em 1958, assumiu a empresa Baú da Felicidade. A partir de 1963, passou a apresentar o Programa Silvio Santos, que se tornou a atração principal do SBT, emissora que fundou em 1981.
Silvio Santos marcou a televisão brasileira com sua capacidade de engajar o público, criando quadros inesquecíveis e bordões que se tornaram parte da cultura popular. Ele também teve uma breve incursão na política, anunciando sua candidatura à presidência do Brasil em 1989, embora tenha sido indeferida pelo TSE.
O Brasil se despede de um dos maiores ícones da comunicação, cujo legado perdurará na história da televisão e na memória de milhões de fãs.