Após o que está sendo descrito como a “maior falha global de TI da história”, investidores continuam vendendo em massa as ações da companhia responsável pelo colapso.
As ações da americana CrowdStrike caíram 12,5% nesta segunda-feira, após uma queda de 11,1% na sexta-feira, quando um problema nos softwares da empresa derrubou computadores, redes e serviços em todo o mundo.
A perda acumulada na Bolsa já supera 22%, resultando em uma redução de quase US$ 19 bilhões no valor de mercado da empresa — cerca de R$ 104 bilhões, quase todo o valor de mercado do Santander na B3. No entanto, a CrowdStrike ainda vale US$ 64,5 bilhões na Nasdaq, bolsa eletrônica americana.
Cerca de 8,5 milhões de dispositivos foram afetados pelos problemas no software de segurança da CrowdStrike, conforme informado pela empresa em comunicado. Parte dessas máquinas continua bloqueada dias após a falha, e a CrowdStrike alertou que cibercriminosos estão tentando se aproveitar da situação para disseminar códigos maliciosos nas redes afetadas.