Um novo relatório científico trouxe preocupações significativas sobre a camada de ozônio da Terra. Contrariando as expectativas anteriores, os especialistas descobriram que o buraco na camada de ozônio, ao invés de se recuperar, expandiu-se para tamanhos recordes entre 2020 e 2022.
Descobertas Desafiam Expectativas Anteriores
O estudo, publicado na renomada revista Nature Communication, destaca que a camada de ozônio não está regredindo conforme as análises anteriores da ONU sugeriram. Esta camada, localizada quilômetros acima da Terra, é crucial para proteger o planeta da radiação ultravioleta do sol. A pesquisa indicou uma realidade mais preocupante: o buraco na camada de ozônio está aumentando de tamanho, desafiando a previsão da ONU de que retornaria a níveis aceitáveis até 2040.
Análise Detalhada da Variação Sazonal e Causas
Os cientistas analisaram o comportamento da camada de ozônio entre setembro e novembro, utilizando dados de satélites e comparações históricas. Descobriram que o buraco na camada de ozônio cresce durante a primavera na Antártida e diminui no verão, criando uma ilusão de recuperação. A pesquisa também apontou o Vórtice Polar Antártico, um vasto redemoinho de baixa pressão e ar frio acima do Polo Sul, como um fator contribuinte para estas mudanças. Embora o estudo não tenha se aprofundado, ele sugere uma possível relação entre a poluição que causa o aquecimento global e o agravamento da situação da camada de ozônio.