Os Estados Unidos podem estabelecer novos recordes de temperatura enquanto uma vasta área do oeste e cerca de 30 milhões de residentes enfrentam uma nova onda de calor, a segunda em poucas semanas.
As temperaturas subiram neste fim de semana em grande parte da costa do Pacífico e no interior até as Montanhas Rochosas, com previsões de calor ainda mais intenso para domingo.
Segundo o Serviço Meteorológico Nacional (NWS), Las Vegas atingiu 47,2°C, igualando seu recorde histórico. Diversas outras cidades, como Phoenix e San José, também estão sob alerta de calor extremo.
Mais de 30 milhões de pessoas estão sob alerta de calor extremo, segundo o NWS. As temperaturas perigosamente altas e as secas devem continuar.
Essa nova onda de calor chega menos de três semanas após outra que atingiu o oeste dos Estados Unidos e o Canadá no final de junho, com temperaturas recordes por três dias consecutivos na província canadense da Columbia Britânica.
O número de mortes causadas por essa primeira onda ainda é incerto, mas é estimado em centenas.
O mês passado foi o junho mais quente já registrado na América do Norte, segundo dados divulgados pelo serviço de monitoramento do clima da União Europeia.
Até agora, a atividade humana resultou em um aumento de cerca de 1,1ºC na temperatura global, levando a tempestades mais destrutivas, ondas de calor mais intensas, secas e incêndios florestais.
De acordo com a Organização Meteorológica Mundial (OMM) e o Serviço Meteorológico Britânico, há uma probabilidade de 40% de que a temperatura média global anual ultrapasse temporariamente 1,5 grau acima dos níveis pré-industriais nos próximos cinco anos.
Os últimos seis anos até 2020 foram os seis mais quentes já registrados.