Estima-se que 96% das línguas são faladas por apenas 3% da população, revelando uma realidade onde alguns idiomas são verdadeiramente dominantes, enquanto outros se tornam verdadeiras relíquias em extinção. As línguas não são apenas ferramentas de comunicação, mas verdadeiros tesouros culturais. Atualmente, mais de 2.000 estão em risco de desaparecer.
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Dizem que uma imagem vale mais que mil palavras, e o infográfico que ilustra este artigo reforça isso claramente. Produzido em 2015 para o South China Morning Post, ele mostra como menos de 20 idiomas concentram a maior parte dos falantes.
Dados Impactantes: Existem mais de 7.000 idiomas no mundo, mas apenas 23 têm mais de 50 milhões de falantes. Se todas as línguas fossem representadas em um círculo, cada uma com área proporcional ao número de falantes, veríamos que essa homogeneização, apesar de facilitar a comunicação, também representa uma perda cultural inestimável quando uma língua desaparece.
Conforme o infográfico, dos 7.000 idiomas vivos no planeta, apenas 23 são a língua materna de mais de 50 milhões de pessoas. Enquanto uma maioria de línguas é falada por pouquíssimas pessoas – verdadeiros guardiões de um tesouro cultural – esses 23 “megaidiomas” somam 4,1 bilhões de falantes.
Cada idioma no gráfico é demarcado por bordas espessas, indicando a quantidade de falantes em milhões, e, dentro de cada área, os números de falantes por país. Cores distintas ajudam a agrupar os idiomas por origem.
Observando rapidamente, percebe-se que, embora o inglês seja predominante no Ocidente e no digital, no mundo analógico o chinês é o idioma dominante. Espanhol e hindi também ocupam grandes partes do gráfico. O colonialismo influencia essa distribuição: o francês, por exemplo, ainda é amplamente falado em antigas colônias, facilitando uma eventual migração para a Europa.
Além das línguas principais, cada porção inclui variantes regionais, mostrando a diversidade interna. Por exemplo, no espanhol, a maioria dos falantes é do México, seguido por Argentina e Colômbia, com a Espanha em quarto lugar. O português, por sua vez, é amplamente dominado pelo Brasil.
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