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Pela primeira vez na história, a dívida nacional dos Estados Unidos superou a marca dos US$ 33 trilhões, aproximadamente R$ 160 trilhões, conforme dados liberados pelo Departamento do Tesouro na segunda-feira, 18 de setembro.
Impasse no Congresso Ameaça Paralisação do Governo
O anúncio surge num momento crítico, com um possível encerramento das atividades do governo federal em vista. Um desacordo em relação aos gastos federais persiste e o Congresso tem até o dia 30 deste mês para resolver a questão. Caso contrário, haverá uma paralisação das agências federais, algo que não ocorre desde 2019.
A Controvérsia Sobre o Teto da Dívida Intensifica
O dilema sobre o teto da dívida nacional dos Estados Unidos tem ganhado maior relevância neste ano. Este impasse resultou em um acordo bipartidário que posterga o limite da dívida por dois anos e reduz os gastos federais em US$ 1,5 trilhão (cerca de R$ 7,2 trilhões) ao longo de dez anos, limitando aumentos a 1% em 2025.
Impacto dos Programas de Gastos Federais
Certos programas de gastos federais, muitos deles aprovados durante a administração Biden, estão projetados para custar mais do que o originalmente previsto. Por exemplo, a Lei de Redução da Inflação de 2022, que inicialmente se acreditava custar cerca de US$ 400 bilhões (R$ 1,9 trilhão) ao longo de dez anos, agora pode custar mais de US$ 1 trilhão (R$ 4,8 trilhões) devido à demanda elevada por créditos fiscais de energia limpa.
Desafios na Arrecadação e Aumento do Déficit
Enquanto isso, os programas de assistência criados durante a pandemia de Covid-19 ainda oneram significativamente o orçamento federal. Além disso, houve resistência a várias iniciativas do presidente Biden destinadas a aumentar a receita tributária. Um relatório recente do Departamento do Tesouro indicou que o déficit fiscal cresceu 61%, atingindo US$ 1,5 bilhão (R$ 7,2 trilhão) nos 11 primeiros meses deste ano fiscal.
Fonte: CNN