Um estudo recente revela um aumento alarmante na mortalidade de pessoas em risco de despejo nos Estados Unidos durante a pandemia. A taxa de mortalidade para este grupo foi duas vezes maior que a da população em geral, destacando a grave conexão entre habitação, estresse e saúde. Este achado sublinha o impacto direto da insegurança habitacional na saúde das pessoas, especialmente em locatários. Entre 2020 e 2022, aqueles enfrentando o risco de despejo apresentaram uma taxa de mortalidade 2,6 vezes superior à média nacional.
Especialistas alertam para os efeitos devastadores do estresse crônico causado pela ameaça de despejo, que pode deteriorar significativamente tanto a saúde física quanto mental. Nos EUA, anualmente, cerca de 7,6 milhões de pessoas são ameaçadas de despejo, com riscos de morte desproporcionalmente maiores entre famílias com crianças e comunidades negras. Esta pesquisa ressalta a necessidade urgente de abordar a crise habitacional como uma questão crítica de saúde pública.