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Brasileiro enfrenta deportação após ser condenado por fraudes contra 40 lojas do Home Depot

**Alexandre Henrique Costa Mota**, um brasileiro residente em **West Hartford**, Connecticut, foi condenado por um esquema de **fraude milionária** contra a rede de lojas **Home Depot**. Ele obteve ilegalmente **370 créditos fraudulentos** em diversas lojas e foi sentenciado a pagar uma restituição de **US$ 297,332**. Agora, enfrenta processos de **deportação** para o Brasil.
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Alexandre Henrique Costa Mota, um brasileiro que vivia em West Hartford (Connecticut), foi preso e agora enfrenta processos de deportação para o Brasil. Ele foi condenado por um esquema de fraude contra a rede de lojas Home Depot.

Conforme relatado, o caso foi julgado no sistema judiciário federal dos Estados Unidos e resultou em uma sentença que inclui tempo já cumprido e três anos de liberdade supervisionada federal.

Alexandre, de 27 anos, foi sentenciado pelo Juiz Distrital dos EUA, John J. McConnell, Jr., e ordenado a pagar uma restituição de US$ 297,332 ao Home Depot. Esse valor representa o montante que ele obteve por meio de um esquema fraudulento complexo que se estendeu por mais de oito meses.

O esquema consistia no roubo e devolução de mercadorias em mais de duas dezenas de lojas Home Depot em oito estados diferentes. Alexandre obteve ilegalmente 370 créditos fraudulentos na loja entre junho de 2021 e fevereiro de 2022.

De acordo com documentos do tribunal, Alexandre entrava nas lojas Home Depot se passando por um empreiteiro, realizando devoluções sem recibo de itens como portas Anderson. Ele então usava os créditos obtidos para adquirir produtos em outras lojas, principalmente em Connecticut.

O esquema foi repetido em mais de 60 ocasiões, em pelo menos 40 diferentes lojas da rede.

Para evitar ser descoberto, Alexandre usava carteiras de motorista falsas como identificação. Agora, ele foi entregue ao Departamento de Imigração e Alfândega para enfrentar os procedimentos de deportação.

O caso foi julgado no Tribunal Distrital dos EUA em Rhode Island pelos Procuradores Adjuntos Dulce Donovan e Milind M. Shah, e a investigação foi conduzida pelo Serviço Secreto dos Estados Unidos.

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